Digite aqui a palavra-chave.
Saiba como lidar com a epilepsia canina e como saber se seu cão tem essa doença
Cães est?o sujeitos a ter vários problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.
Aepilepsia caninaé uma doença que pode ter várias causas e sintomas, e também pode adquirir vários níveis. Ela é, basicamente, uma ação anormal das descargas elétricas que o cão tem no cérebro, e causam espasmos e convulsóes. Aprenda como lidar com isso.
LEIA TAMBEacute;M:Saúde do Cachorro em Detalhes
A epilepsia em cães não é igual em todos os casos
Como várias doenças existentes, aepilepsia em cãestem causas e níveis diferentes. A primeira coisa a saber sobre essa doença é que ela pode ser tanto genética como adquirida.
A epilepsia primária, ou genética, é uma condição que o cão já nasce possuindo, ela geralmente se manifesta após os 3 anos de idade. Ela é rara e os casos mais comuns são emanimais de raça pura, que tem tend?ncia maior a manifestarem essa doença devido á consanguinidade.
Já a epilepsia secundária, ou adquirida, pode ocorrer em qualquer cão, ela é consequ?ncia de algum trauma físico, como envenenamento ou até uma batida forte na cabeça. Ela pode acontecer em qualquer idade.
Eacute; importante o dono perceber seseu cão pode estar sofrendo uma convulsãoou ataque pilético e com que frequ?ncia, pois aepilepsia em cachorrospode ser também sinal de algum tumor cerebral ou alteração no cérebro, o que deve ser imediatamente tratado.
Como identificar a epilepsia canina
Aepilepsia em cãespode se manifestar em vários níveis, desde pequenos espasmos e comportamentos estranhos, até ataques fortes com convulsão. Se o cão está espumando demais ou parecendo tonto e sem controle do próprio corpo, ele pode estar tendo um ataque piléptico leve, eprecisa ser levado ao veterinário.
Em ataques mais graves, o cão cai de lado no ch?o, espumando, e fica sem controle dos próprios membros, como s estivesse tendo vários espasmos fortes ao mesmo tempo. Nessa situação, é bom manter a calma e garantir que seu cão não se machuque durante o ataque, sem mov?-lo enquanto estiver forte, para ele não se afogar ou morder a língua. A ida ao veterinário é imprescindível, pois o médico irá observá-lo e medicá-lo corretamente.
Em primeiras ocorr?ncias, dependendo do nível do ataque piléptico, o animal é medicado com medicamentos anticonvulsão e calmantes, e vai ficar em observação. Se o ataque ocorrer mais vezes, ele deverá manter o medicamento até quando o veterinário achar necessário.
Algunscães epilépticosdemoram meses para ter outro ataque, são casos mais eleves e que só precisam de observação. Cães com ataques mais frequentes e severos geralmente tomam remédios para tratar pelo resto da vida, mas isso não altera sua personalidade ou sua capacidade mental e física.
Cuidando de um cão epiléptico
Primeiramente, o dono de umcão epilépticoprecisa ouvir e atender a todas as recomendações de um veterinário, que saberá o nível da doença e como o dono deve agir. Como conselho geral de qualquer caso, a observação é o maior conselho de todos, principalmente se o cão não toma medicação. N?o é aconselhável deixá-lo sozinho por muito tempo.
Profissionais não indicam o cruzamento decães com epilepsia, pois a doença é genética e hereditária. Também não é indicado que cães epilépticos façam atividades em piscinas sem uma supervisão severa, porque podem ter ataques e se afogarem muito facilmente.
Os remédios para epilepsia também causam muito sono, esse é outro fator que impede que pratiquem longas atividades em piscinas. Principalmente no início da medicação, o cão se sente mais elento e com sono, o que com o tempo vai acabar passando ele se acostumará com a medicação.
Tome nota: sempre que cães epiléticos forem passar por uma anestesia geral, o veterinário anestesista deve estar ciente do quadro, para uma melhor escolha das medicações de forma que elas não causem dano á saúde do animal.
Como qualquer doença crônica, aepilepsia caninaexige cuidado e atenção do dono. Assim como visitas regulares ao veterinário. Mas é sempre bom lembrar que cães epilépticos tem uma vida comum como qualquer outro cão, são ativos e gostam de se divertir. O dono só precisa aprender a lidar com isso.
Categorias:
Saúde do Cachorro
Tags:
cachorros, cães, canina, cuidados, doenças, epilepsia, pets, saúde, sintomas
ATENÇ?O:Esse conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta a um médico veterinário ou serviço especializado.Clique aqui ncontre um fornecedor próximo a sua casa.
AnteriorTraumas de cachorros com coleiras Como tratar
PróximoCastração de gatos em todos os detalhes
SOBRE O AUTOR:
Fábio Toyota
Médico Veterinário (CRMV- SP 10.687), formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Unesp com Pós Graduação em Oncologia Veterinária pelo Instituto Bioethicus e Pós Graduação em Clínica Mé dica e Cirúrgica de Pequenos Animais pelo Instituto Qualittas. Responsável pelo setor de Oncologia Mé dica e Cirúrgica do Hospital Veterinário Cães e Gatos 24h.
Digite aqui a palavra-chave